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27 de janeiro de 2011

O doce sabor da diversão

FOTO: VIVIANE PINHEIRO
Mais que apenas reservatórios de água que garantem a vida ao seu redor, as lagoas viraram palco de celebração da vida. O doce das águas tempera a diversão e proporciona novos sabores para o turismo.
Num passado distante, quem residia próximo ao litoral logo se deu conta da importância da preservação das lagoas situadas junto ao mar para a sobrevivência. Afinal, fornecem água doce para muitas necessidades, além de alimentos em forma de peixes.
Mas, hoje, os tempos são outros. As lagoas atravessaram séculos, sobreviveram a intempéries e a ações predatórias do homem. Como recompensa, muitas delas ganharam um adjetivo todo especial. Em pleno século 21, quando o Ceará ainda vive problemas de abastecimento de água, as lagoas não são meros reservatórios em meio a dunas que mudam sua forma ao desígnio do vento. São verdadeiras dádivas divinas para amantes de um turismo tranquilo e para os apaixonados por esportes náuticos.
Salpicadas ao longo da costa cearense, de Leste a Oeste, as lagoas lembram sereias à beira-mar por suas formas harmônicas e muito mais pelo misticismo guardado em suas águas.
Desfilam Uruaú, Parnamirim, Banana, Cauípe, Cristalinas, Almécegas, Torta, Paraíso e outras ainda no anonimato. Mas, diferente dos seres mitológicos, o encantamento das lagoas surge do movimento suave das águas cristalinas que atraem gente de todas as idades para o banho refrescante e mergulhos divertidos.
Desportistas também fazem a festa nos mananciais, em especial os kitesurfistas. Eles garantem ter descoberto paraísos para a modalidade, aliando a força do vento com o surfe nas águas tranquilas. Em manobras radicais integram ar e água na direção de suas pipas coloridas. O coração dispara, enquanto as lagoas se vestem de novos matizes e o turismo cristaliza-se refletido nos espelhos d´água.
Fonte:Diário do Nordeste

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