ETA anuncia cessar-fogo permanente na Espanha

15 de abril de 2011

Paixão de Cristo espetáculos no Ceará

Um dos espetáculos mais emocionantes para a comunidade cristã pode ser revivido na Semana Santa.   A santa ceia, o sermão da montanha, com o ensinamento do Pai Nosso, a condenação, o martírio na cruz, a ressurreição são apresentados em montagens grandiosas e cheios de emoção e realismo revivido por profissionais das artes cênicas. Três espetáculos serão apresentados no Ceará em: Pacatuba, Quixaba e Aracati.
MAIS INFORMAÇÕES
Paixão de Cristo de Pacatuba
Dias: 21 e 22 de abril, às 19 horas
Funtec: (85) 3345.2317
http://www.pacatuba.ce.gov.br
Paixão de Cristo de Aracati
Dias: 21, 22 e 23 de abril
Telefones: (88) 9964.8648/9211.2000
http://www.apaixaodecristodoaracati.blogspot.com - ujsaracati@hotmail.com
Paixão de Cristo de Quixaba
Praia de Quixaba - Aracati-CE
Dias: 22 e 23 de abril, a partir das 17 horas
Contato: (88) 8813.4202

Hábito para uma Aparência Jovem

O sonho de toda mulher é manter uma aparência jovem ao longo de toda a vida. Mas apenas o investimento em cremes e protetor solar, apesar de parecer o suficiente, nem sempre dá conta do serviço. Alguns hábitos do dia a dia, hábitos até bem comuns, aceleram o envelhecimento das células e adiantam aquela aparência mais ressecada e enrugada da pele. O ideal é aliar os produtos disponíveis no mercado a alguns hábitos saudáveis que contribuem para manter uma aparência mais jovem por mais tempo.O inimigo número um da nossa beleza já é bem conhecido. O estresse diminui o colágeno na pele, faz os cabelos ficarem brancos mais cedo e caírem com mais facilidade. Por isso, evite situações de estresse desnecessárias. Bons hábitos, como os que citaremos a seguir, também ajudam muito a combater esse mal.Dormir bem é uma das práticas mais importantes para a saúde. O sono causa uma melhora quase instantânea e visível, diminui a propensão a engordar, facilita o metabolismo e regenera as células do corpo. É durante o sono que o hormônio do crescimento é produzido e é ele que recompõe as células e garante um humor muito melhor. Já ingerir muito açúcar refinado é um veneno contra a juventude, uma vez que ele atrapalha a regeneração das células. Esse é um ingrediente a ser evitado ao máximo. O açúcar refinado engorda, diminui a imunidade, causa problemas nos dentes e diabetes, além de não ter propriedades nutritivas.O hábito de fumar já tem desvantagens bem conhecidas. Uma delas é a vasoconstrição, que impede os nutrientes de chegarem à pele, deixando-a opaca. Os cabelos e as unhas também sofrem com o fumo, a voz fica mais grossa e as olheiras aparecem com mais facilidade.Levar uma vida sedentária também é uma péssima ideia em vários aspectos. As atividades físicas evitam doenças e amenizam as crônicas já existentes, além de tornarem a tarefa de manter o peso muito mais fácil. O sedentarismo é um dos principais fatores que levam ao envelhecimento precoce e a uma saúde mais frágil.O sol, apesar de tão desejado, também prejudica muito a pele. Procure um protetor solar que se adapte às características da sua pele e use todos os dias! Quanto mais protegida, mais anos com a pele linda.Se você ainda mantém algum desses hábitos ou se nunca prestou atenção neles, a dica é começar a mudar aos poucos. Pode levar algum tempo para acostumar, mas a sua beleza agradece.

13 de abril de 2011

Crateras nos bairros Pirambu e Joaquim Távora


FOTO: RODRIGO CARVALHO

Você que frequenta ou mora nos bairros Pirambu e Joaquim Távora tenha muito cuidado. A cratera do Pirambu formou-se na Avenida Castelo Branco (Leste-Oeste), esquina com Rua Francisco Cordeiro, a do bairro Joaquim Távora, no cruzamento das ruas Professor Carvalho com a Professor Mário Rocha. A mãe do buraco do Pirambu é a Cagece que concluiu a obra e em menos de uma semana a cratera já se formou causando muitos acidentes.Todo ano é a mesma coisa entra em ação "Operação Tapa Buracos", mas basta uma chuvinha lá estão eles novamente. Até quando vamos conviver com esse mesmo filme repetitivo. 

Paulo Oliveira entrevista a prefeita Luizianne Lins

Em comemoração aos 285 anos de Fortaleza a  prefeita Luizianne Lins, participou do Programa Paulo Oliveira, na Rádio Verdes Mares (Verdinha 810), na manhã desta quarta-feira (13/04). Com quase 7 anos de mandato fez um balanço da gestão Fortaleza Bela, falou sobre vários projetos, se defendeu das críticas e dos buracos que vem atormentando a vida dos fortalezenses.
A prefeita também salientou que a gestão Fortaleza Bela realiza obras que são “invisíveis” para as áreas nobres da cidade. Ela pontuou obras de saneamento, na área de educação, tarifas de ônibus reduzidas e ações na periferia da cidade. “São coisas que estão acontecendo para os setores mais pobres da cidade”.
Luizianne no stúdio da  verdinha

Luizianne e Paulo Oliveira


Antonio Bomfim Luizianne Lins
Sobre a polêmica licitação barrada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Luizianne lamentou a ação.”Eu tentei fazer uma licitação que pegasse manutenção preventiva, tapa-buraco, limpeza urbana, que ela contemplasse isso tudo. Mas infelizmente não foi aceito pelo TCM, que considerou que não deveria ter vários serviços numa licitação só, o que eu lamento, por que sai mais barato para o poder público”.
A prefeita fala mas não convence a população, que vive as dificuldades do dia a dia com moradia, saúde, eduação, transporte, etc. Será que a população ainda viverá na Fortaleza Bela tão desejada???? 

12 de abril de 2011

Parte do muro do Aeroporto desaba por causa da chuva na Capital

Foto: Luciano Paulo/TV Jangadeiro)
O muro da cabeceira da pista do Aeroporto de Fortaleza não resistiu à forte chuva que começou ainda na madrugada desta terça-feira (12/04) e desabou. A parte atingida fica no ponto que dá acesso à Rua Doutor Pedro Rocha, próximo a alça da BR-116, no bairro Dias Macedo. Para evitar a entrada de pessoas na área, homens da Base Aérea de Fortaleza foram posicionados no local, assim que foi constatado o ocorrido

Atenção motoristas que trafégam pela José Bastos

Av José Bastos fechada em frente ao INCRA sentido Parangaba devido manifestação do MST. Os motoristas devem desviar pela Monsenhor Furtado.Moradores estão pedindo um agente da AMC no local


Aniversário de Fortaleza

Os 285 anos de Fortaleza será comemorado no dia 13 de abril com muita música e diversão para todas as idades. A criançada poderá curtir de 8h às 12h no Parque da Liberdade a apresentação do projeto “As 4 estações da Criança”, com a realização de oficinas, gincanas, shows musicais e espetáculos de teatros. Palhaços e duplas repentistas serão as atrações para quem passar pelos terminais Antônio Bezerra, Papicu, Conjunto Ceará, Siqueira, Lagoa e Parangaba das 6h30 à 8h30 e das 17h30 às 19h30. A partir das 17 horas com o pôr-do-sol de testemunha a Praça do Ferreira será palco das apresentações regionais com show musical de David Duarte, conhecido por tocar teclado com os pés, que segue com Parahyba e Cia Bate Palmas e termina com show de Chico Pessoa. O rapper brasiliense Gog se apresenta a partir das 20 h no Cuca Che Guevara (Barra do Ceará) junto com o grupo Faculdade Mental, juventude e diversidade sexual serão os temas da festa. Haverá apresentações de enquetes teatrais com a temática LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). A Prefeitura de Fortaleza não poderia deixar faltar a grande atração do dia será a cantora baiana Daniela Mercury no aterro da Praia de Iracema a partir das 20h, onde apresentará o repertório do disco Canibália, que mistura composições próprias (sozinha ou ao lado de parceiros como Gabriel Povoas e Wycleaf Jean) com canções consagradas de Ary Barroso, Dorival Caymmi e Chico Buarque.  Ainda teremos a presença de nomes consagrados da música cearense como as cantoras Lorena Nunes e Lia Veras e os intérpretes Glairton Santiago e Marcos Lesa. Aparecido Silvino interpretará o Hino de Fortaleza.

10 de abril de 2011

Saiba como lidar com a dor da separação e como recomeçar

Terminar um relacionamento não é tarefa fácil. A boa notícia é que a dor vai passar. Antes do alívio, porém, algumas fases serão inevitáveis. Raiva, negação, depressão e inquietação, as sensações podem partir e voltar. "O que machuca não é só a perda de um companheiro, mas o medo de ficar sem todo o pacote: a vida social, a segurança financeira, entre outras coisas", diz o psicólogo Ailton Amélio da Silva, professor da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo o psicoterapeuta Eduardo Ferreira-Santos, para muitos a separação é vivida como um momento de luto. Ele observa que o rompimento é ainda mais difícil para casais com filhos. “Prepare-se para um tsunami”, avisa sobre a provável devastação emocional.
O músico paulista Eduardo Cunha, 32, sabe bem o que é isso. Um casamento feito às pressas, de cinco anos, deixou marcas que ainda não se apagaram, mesmo após dois anos. “Foi um casamento cheio de turbulências desde o início. Tivemos bons momentos, claro, como o nascimento do nosso filho, hoje com quatro anos. Mas ainda posso sentir o desgaste que a relação trouxe”, conta ele.
É difícil quebrar o vínculo rapidamente com alguém que foi tão próximo. Porém, para a separação ser menos dramática, Ailton recomenda que as lembranças do antigo relacionamento sejam reduzidas. “Manter objetos, fotos e outras coisas do ‘ex’ em casa é sinal de que você ainda não se separou”.
Há dez meses, a paulistana Marcela, 26, fez uma faxina na casa após o término do namoro. “Não queria nenhum vínculo”, diz. Determinada, a nutricionista se livrou de presentes e lembranças do ex-namorado. “Eu estava muito desconfiada, pessoas me diziam coisas sobre ele”, relembra. Diante de tantas suspeitas, o namorado não vacilou: terminou o namoro com ela.
Segundo Ailton, aquele que toma a iniciativa da separação – por vontade própria, sem que a descoberta de uma traição o empurre para isso – já está em vantagem porque escolheu o momento certo para encerrar o romance. Contudo, na maioria das vezes, quem termina também sofre. Do outro lado, é preciso, claro, sentir a perda para então superá-la de forma otimista, recuperando a individualidade e o gosto pela vida.
Ferreira-Santos diz que o luto pela “morte” de uma relação tende a durar de seis meses a um ano. Em casos quase patológicos, pode chegar a dois anos. Sobre os primeiros meses após o término, Marcela conta: “Chegava a falar com a minha mãe umas três vezes por dia, durante horas, e só chorava. Foi um período muito difícil”, diz ela.
Experiências determinam novos relacionamentos
“Estabelecer novas relações foi complicado devido ao trauma e também à decepção por ter falhado. Acho que isso é comum, sentir culpa e frustração. Hoje saio com outras pessoas, mas certamente casar não está nos meus planos”, afirma Eduardo.
Marcela conta que o término do namoro a deixou mais desconfiada em relação aos homens. “Demorei meses para conseguir sair com outra pessoa. E o que mais me deixava triste era saber que ele já estava saindo, mas eu não conseguia dar esse passo. Atualmente, se um cara me diz que vai jantar com os pais, por exemplo, eu já acho que ele está mentindo”, diz.
Para o terapeuta Hemir Barição, professor de psicologia da PUC-SP, as pessoas devem controlar a ansiedade causada pela solidão. “É preciso ter paciência para não embarcar logo numa relação sem saber por qual motivo a outra não deu certo. A solução é acreditar em si mesmo e levar a vida adiante, mas agora, com uma experiência inesquecível nas costas”, aconselha.
Cinco lições para recomeçar
1. Não se apegue a lembranças: Quanto menos fotos, presentes e pertences do outro você deixar pela casa, mais suave será a ruptura. Topar com objetos faz relembrar cheiros, toques e sonhos. Os especialistas dizem que, depois da separação, as lembranças não precisam ser necessariamente apagadas, mas mantidas bem longe -- pelo menos por um bom tempo.
2. Avalie os pontos frágeis do relacionamento: Colocar as cartas na mesa para você mesmo sobre o que poderia ter funcionado melhor no relacionamento pode ajudar na hora de buscar explicações para o término. Essa análise franca deve servir para promover um ponto final íntimo, e não para remoer mágoas e achar culpados.
3. Curta o período de liberdade: Após a separação, é bom aproveitar a liberdade para conhecer novas pessoas, realizar antigos projetos ou simplesmente ficar na sua própria e ótima companhia. É o momento ideal para recuperar a individualidade antes de entrar em uma nova relação.
4. Não caia na tentação de “trocar um santo pelo outro”: A velha história de curar um amor perdido com outro novo em folha nem sempre faz sentido. Fragilizada, a pessoa pode se magoar facilmente e estabelecer relações de carência e dependência.
5. Não se culpe: A culpa prende ao passado. Um relacionamento é feito por duas pessoas que devem se dedicar de forma igual à relação. Por isso, não se deixe tomar por questionamentos como “onde foi que errei” ou “o que devo mudar”, pois nem sempre essas perguntas trazem respostas.
Mas se nada disso adiantou para acalmar a dor, tenha em mente que provavelmente seu relacionamento de anos deu certo, ele só não foi eterno.

Fonte: por Andréia Martins - iG

Banana é uma grande aliada na prevenção do AVC

Pessoas que comem três bananas todos os dias têm um risco até 21% menor de sofrerem um Acidente Vascular Cerebral (AVC). É o que sugere uma pesquisa europeia publicada na mais recente edição do periódico Journal of the American College of Cardiology. De acordo com cientistas das universidades de Warwick, na Inglaterra, e de Nápoles, na Itália, o benefício da fruta para a corrente sanguínea tem como razão sua alta concentração de potássio. A ingestão de 1.600 miligramas da substância - menos da metade da quantidade diária recomendada para um adulto - já seria suficiente para reduzir em 1/5 as chances de ocorrência de um derrame cerebral.
Ao melhorar a fluidez do sangue, o potássio ajuda a evitar a formação de coágulos na corrente sanguínea, evitando, assim, o AVC. A substância também pode ser encontrada em verduras como o espinafre, além de castanhas, leite, peixes e lentilha. Os pesquisadores afirmam que a ingestão adequada de potássio ajudaria a evitar as mais de 1 milhão de mortes provocadas por derrame todos os anos em todo o mundo. Cada banana possui cerca de 500 miligramas do nutriente.
Os pesquisadores britânicos e italianos reuniram dados de 11 estudos diferentes - alguns deles datados da década de 1960 - e reavaliaram os resultados para produzir um relatório mais amplo a respeito do tema. Pesquisas anteriores já apontavam a importância da banana no controle da pressão sanguínea, no equilíbrio dos fluídos do corpo e na prevenção de derrames, mas os resultados ainda eram inconsistentes. De acordo com os cientistas responsáveis pelo estudo global, a ingestão de potássio está aquém do indicado na maioria dos países. O déficit do nutriente no organismo acarreta também problemas como arritmias cardíacas, irritabilidade, náuseas e diarreia.
Fonte: Veja.com

Trabalhar demais pode fazer mal ao coração

Ao avaliar o risco de doenças cardíacas para um paciente, os médicos consideram fatores como idade, colesterol e tabagismo. Um novo estudo sugere uma medida adicional: trabalhar por muitas horas.
Segundo o estudo, pessoas que trabalhavam 11 horas ou mais por dia mostraram muito mais chances de desenvolver problemas cardíacos, num período de 12 anos, quando comparadas a pessoas similares trabalhando sete ou oito horas por dia. O relato foi publicado nesta semana em Annals of Internal Medicine.
No início da década de 1990, pesquisadores britânicos examinaram 7.095 adultos entre 39 e 62 anos, incluindo 2.109 mulheres, e usaram as informações para classificar o risco de cada um para a doença arterial coronariana. Cerca de 10% relataram trabalhar por longas horas.
Durante uma média de 12,3 anos de acompanhamento, 29 participantes morreram de doenças cardíacas e 163 sofreram infartos não fatais. Aqueles que haviam relatado trabalhar 10 ou mais horas por dia não mostraram um risco significativamente maior do que o grupo que trabalhava menos.
Porém, os que trabalhavam mais de 11 horas por dia tinham 66% mais chances de sofrer um infarto ou morrer por um, afirmaram os pesquisadores.
Mika Kivimaki, principal autor do artigo e professor de epidemiologia social na University College London, disse não estar claro se o tempo excessivo de trabalho é uma causa do crescimento dos riscos ou simplesmente um indicador, que poderia ser usado para prever riscos.
Mas é possível, segundo ele, "que a experiência crônica do estresse, comumente associada às longas horas de trabalho, afete os processos metabólicos", ou leve a casos de depressão e problemas do sono.
Fonte: The New York Times

Sarney quer revisão da Lei do Desarmamento

Presidente do Senado acredita que a tragédia ocorrida no Rio de Janeiro mostrou à população a necessidade de impedir o acesso às armas
O presidente do Senado, José Sarney, defendeu a revisão da Lei 10.826/03 — o Estatuto do Desarmamento — e a elaboração de lei mais rigorosa.
— Acho que o Congresso deve examinar a lei do desarmamento, uma vez mais, e lutar pela proibição da venda de armas no Brasil. Quero dizer: tolerância zero em relação a armas — afirmou.
O Estatuto do Desarmamento estabelece regras para a aquisição e o porte de armas. O projeto original também previa a proibição do comércio de armas de fogo e munições no país, desde que a medida fosse aprovada pela população por meio de referendo. A consulta popular foi realizada em 2005 e a maioria votou contra a proibição.
Na ocasião, os eleitores foram convocados a responder à seguinte pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?". O "não" obteve 63,94% dos votos válidos e o "sim", 36,06%.
Caso a proibição tivesse sido aprovada por maioria simples do eleitorado, ela restringiria a aquisição de armas e de munição às Forças Armadas, polícias estaduais e Federal, guardas municipais, penitenciárias, guardas portuárias, empresas particulares de segurança e transporte de valores e entidades desportivas de tiro legalmente constituídas.
Para Sarney, no entanto, a tragédia ocorrida no Rio de Janeiro na semana passada mostra que a liberação do comércio de armas deve ser revista, uma vez que "a realidade hoje é inteiramente diferente" de quando foi elaborada a lei e realizado o referendo.
— Não é que desapareçam os fanáticos, os desequilibrados de qualquer espécie, mas, na realidade, nós temos a obrigação de tirar os instrumentos que eles podem utilizar nessas circunstâncias — argumento
Colaboracão do jornal do senado

Brasil forma quase três vezes menos engenheiros do que países da OCDE

As áreas preferidas de formação dos estudantes brasileiros no ensino superior são ciências sociais, negócios, direitos e serviços (37,1%) e humanidades, artes e educação (29,3%). É o que mostra levantamento feito pelo especialista em análise de dados educacionais, Ernesto Faria, do portal Estudando Educação, a partir de relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os números apontam que o Brasil forma quase três vezes menos engenheiros do que os países desenvolvidos que fazem parte do grupo.
O estudo reuniu dados sobre 36 países. Entre todos eles, o Brasil tem o menor percentual de formandos em engenharia, indústria e construção:  4,6% do total, enquanto entre os países da OCDE a média é de 12%. Na Coreia do Sul e no Japão, por exemplo, os formandos nessas áreas respondem por 23,2% e 19% do total, respectivamente. O outro país latino-americano incluído na pesquisa, o Chile, tem 13,7% de titulados nessa área do total de concluintes.
O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, afirma que a pasta já trabalha para mudar esse quadro. Uma “sala de situação” está mapeando - junto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e outros órgãos do governo - quais áreas do conhecimento, inclusive as engenharias, precisarão ter um aumento no número de profissionais formados para atender as demandas do país nas próximas décadas.
“Com a expansão do Reuni [Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, lançado em 2007], dobramos a matrícula nos cursos de engenharia. Então, no horizonte de uns cinco anos, já teremos uma mudança porque os concluintes vão aumentar muito. Mas, independentemente disso, temos que avançar mais. Estamos levantando a demanda estado por estado e as necessidades de cada especialidade”, explica Costa.
Segundo o secretário, o diagnóstico deve ficar pronto nos próximos dois meses. Preliminarmente, ele aponta a engenharia naval como uma das áreas em que será necessário grande esforço. O plano será apresentado às instituições, mas elas têm autonomia para decidir onde preferem investir.
“Estamos fazendo uma projeção até 2050 porque precisamos ter uma visão estratégica do que o país precisa. O Estado vai agir como um tutor, respeitando a autonomia das universidades. Será um trabalho de convencimento, mostrando esses resultados. Em alguns casos, se for do interesse do governo, podemos propor editais”, afirma.
Mas aumentar o número de vagas e estimular a matrícula dos alunos em cursos específicos não será suficiente para melhorar o quadro. Outro problema que precisa ser atacado é a alta evasão das engenharias. “Dos mais de 100 mil que entram, saem 35 mil”, aponta o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros, Murilo Pinheiro. A entidade tem um projeto para estimular a entrada dos estudantes do ensino médio nos cursos e melhorar a qualidade da formação. Ele avalia que o cenário está evoluindo. A previsão é que 50 mil se formem em 2011 e o ideal, segundo ele, seria chegar a 80 mil titulados anualmente.
“Havia muita evasão porque o curso é difícil e as oportunidades de trabalho eram pequenas, os alunos não tinham estímulo para terminar. Hoje a gente começar a ter uma outra visão porque os estudantes começam a trabalhar ainda na faculdade e já saem empregados em função do crescimento do país”, avalia.
Para reduzir o abandono, é importante ainda melhorar a qualidade do ensino médio para que os alunos consigam acompanhar o curso sem dificuldade. Pinheiro conta que algumas instituições têm gastado algum tempo, no início  da graduação, para reforçar os conteúdos que os alunos deveriam ter aprendido na educação básica em áreas como matemática. Costa admite que é preciso otimizar o fluxo. “O  problema precisa ser trabalhado internamente nas universidades”, diz.
Agência Brasil