ETA anuncia cessar-fogo permanente na Espanha

13 de dezembro de 2012

CE-085 vai ser duplicada a partir de janeiro

O início das obras da duplicação da CE 085 - rodovia que liga Fortaleza/Caucaia a Paracuru, no Litoral Oeste acontecerá no próximo mês. A definição aconteceu durante reunião realizada na Secretaria do Turismo do Estado (Setur) entre o secretário Bismarck Maia e representantes das construtoras vencedoras da licitação (G&F e Samaria).

A duplicação deve durar 18 meses e compreenderá 63 quilômetros de extensão (incluindo os trechos I, II e III), com investimentos totais de R$ 80.474.382,52, cujos recursos são originários do Tesouro Estadual e de financiamento internacional viabilizado pelo Banco Andino, uma instituição financeira voltada para projetos de desenvolvimento formada por governos de diferentes países da América Latina, e sediada na Venezuela.

Assessoria de Comunicação da Setur

Collor lidera tropa de choque de Lula no contra-ataque

Levado a renunciar à Presidência da República há 20 anos, graças às pressões lideradas, entre outros, por dirigentes do PT, o hoje senador Fernando Collor (PTB-AL) tomou a frente da tropa de choque lulista no Congresso Nacional. Numa época em que o ex-presidente Lula virou alvo indireto de investigações, denúncias e até julgamentos no Supremo Tribunal Federal, Collor articulou, nesta quarta-feira, a aprovação de convite ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao Congresso Nacional, sob o pretexto de prestar esclarecimentos sobre a “Lista de Furnas”. E FHC é apenas um dos considerados algozes lulistas acertados pelo senador petebista nos últimos meses.
Collor também conseguiu aprovar na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), também como pauta extra, um requerimento de convite ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, responsável por apresentar a denúncia do mensalão ao Supremo Tribunal Federal, que acabou resultando na condenação de 25 réus e desgastou o PT. A ideia de Collor é que Gurgel preste esclarecimentos acerca da “confluência das atividades de inteligência com o papel do Ministério Público e da Polícia Federal”.

Infidelidade masculina pode fazer bem ao casamento

Dizer que as puladas de cerca do homem podem fazer bem ao casamento parece uma atitude insuportavelmente machista, não é verdade? Mas há quem defenda essa tese, como a psicóloga francesa Maryse Vaillant, autora do livro Les Hommes, I’Amour, la Fidélité (“Os Homens, o Amor, a Fidelidade”, ainda inédito no Brasil). Nessa obra, ela faz afirmações do tipo:
“A maioria dos homens precisa de seu próprio espaço. Para eles, a infidelidade conjugal é praticamente inevitável.”
“Ser infiel não significa romper os votos do matrimônio ou deixar de amar a esposa. É a necessidade [que os homens têm] de ceder aos impulsos.”
“As mulheres podem ter uma experiência incrivelmente libertadora ao aceitar que os pactos de fidelidade não são naturais, mas culturais.”
A antropóloga Mirian Goldenberg, professora da UFRJ e autora de Por Que Homens e Mulheres Traem? (Bestbolso), concorda em pelo menos um ponto: a infidelidade masculina não impede o homem de amar sua parceira oficial. “Ninguém quer deixar de experimentar os próprios desejos mesmo amando e desejando a esposa, mesmo querendo estar com ela”, disse Miriam em entrevista recente à revista Alfa. “São as duas coisas ao mesmo tempo”.

9 de dezembro de 2012

PEC EXTINGUE SALÁRIO DE VEREADOR

O cargo de vereador é muito importante quando exercido com responsabilidade e, principalmente, por pessoas que tenham certo conhecimento, uma vez que a eles cabe a fiscalização da administração municipal, para que o dinheiro público seja utilizado de forma correta.
O salário do vereador é fixado atualmente de acordo com o número de habitantes do município, e naquele onde moram mais 500.000 habitantes, só poderá chegar no máximo a 70% (setenta por cento) do salário do deputado estadual do seu Estado. No caso específico de Porto Alegre, o vereador só pode ganhar um salário equivalente a R$ 10.335,72.
Em algumas cidades do mundo, porém, o vereador pode exercer o cargo sem perceber nenhuma quantia ou salário, isto é, o cargo é gratuito. Em outros lugares, ele pode receber uma certa quantia como auxílio.
Neste país, nos próximos dias a classe de vereadores estará em alvoroço, uma vez que está circulando na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, em Brasília, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria de Cyro Miranda, que extingue salário de vereador no município onde a população seja até 50.000 habitantes.
A PEC de determinará teto salarial para municípios com população até 100.000, 300.000 e 500.000 habitantes, não podendo o salário de vereador ultrapassar 50%, 60% e 70% do salário de um deputado estadual. 
Assim, se aprovada a PEC de Cyro, 4.900 municípios brasileiros estarão livres de pagar salário a vereadores

Quase 36% do preço pago por um cafézinho é referente a impostos

Dados divulgados no fim de novembro pela Receita Federal dão conta de uma situação à qual o brasileiro já está acostumado: a carga tributária arrecadada ao longo de todo o ano de 2011 correspondeu a 35,31% do PIB, dos quais 24,73% provêm de tributos federais, 8,63% dos estaduais e 1,95% dos municipais. Os números são desanimadores, mas essa é uma realidade que pode estar com os dias contados. É que um projeto de lei defende a discriminação de impostos na nota fiscal, iniciativa que promete conscientizar os brasileiros e mobilizá-los na antiga luta pela redução da carga tributária.
Relator do projeto 174/2006 na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, o deputado federal Guilherme Campos Júnior (PSD-SP) atribuiu a origem do dispositivo, que há três anos está pronto para pauta, à movimentação “De olho no imposto”, promovida pela população, que coletou 1,5 milhão de assinaturas. Aprovado pela Câmara no dia 13 de novembro, o projeto de lei nutre no deputado a expectativa de conscientizar o contribuinte. “Essa iniciativa deu entrada no Congresso pelo Senado e foi aprovada por unanimidade. A ideia é despertar no brasileiro a realidade de que o imposto é algo embutido, que vai muito além do carnê”, explica Campos.
Coordenador executivo do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, Sérgio Murilo Filho é taxativo quanto aos maiores prejudicados pelo sistema tributário: “Os pobres são as maiores vítimas do imposto no Brasil, porque são os que mais pagam e mais sofrem com o serviço público”. Ele exemplificou o peso da carga tributária com a quantia de impostos presentes no tradicional cafezinho. “Quando o consumidor compra café, está pagando 36,52% do preço em impostos. Ao comprar leite, esse número cai para 33,63%. E, ao comprar açúcar, salta para 40,04% do preço. No fim das contas, tomar um café implica em pagar mais do que o dobro de imposto”, alerta.

Como não dar vexame nas festas de fim de ano da firma

Com o final do ano próximo, está aberta a temporada de festas de confraternização das empresas. Com a desculpa de comemorar as conquistas do ano, profissionais de todo o Brasil e seus empregadores se reúnem para celebrações descontraídas. Será? “Apesar de ser uma comemoração, as pessoas não devem se esquecer de que ainda estão em um ambiente corporativo. Os colegas observam e existe risco de consequências”, diz Gabriela Coló, sócia da consultoria de RH Havik.
Segundo ela, o comportamento do profissional deve ser contido e seguir os padrões da empresa. “Uma boa dica é observar como o seu gestor se comporta. Isso é um bom indicativo de como você deve agir”, explica.
Apesar disso, existem as exceções, geralmente causadas pela bebida alcoólica. “O diretor de umas das empresas em que trabalhei certa vez se excedeu na bebida e acabou causando um grande constrangimento na festa. Por causa dele, a companhia parou de realizar a tradicional comemoração.”
A diretora da Pro-Fit Coaching & Treinamento, Eliana Dutra, também se lembra de um caso de uma diretora que bebeu demais e tirou um colega casado para dançar, fazendo movimentos que chocaram os presentes. “Mas alguém logo chamou a sua atenção e ela acabou indo embora da festa”, conta. Depois de episódios assim costumam sobrar puxões de orelha da área de recursos humanos e da chefia.