ETA anuncia cessar-fogo permanente na Espanha

7 de abril de 2011

Leia trecho da carta deixada pelo assassino

Na carta deixada pelo atirador que matou pelo menos 11 estudantes em uma escola pública de Realengo, na zona oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira (7), Wellington Menezes de Oliveira, faz referência a questões de natureza religiosa, pede para ser colocado em um lençol branco na hora do sepultamento e pede também para ser colocado ao lado da sepultura da mãe. No fim do trecho divulgado, o atirador pede perdão a DeusVeja abaixo um trecho da carta deixada por Wellington:
“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida.”
Welington fala em impureza e virgens, fazendo referência a mulheres. Das 11 vítimas fatais do atirador, dez eram meninas. Entre os 13 feridos, dez eram meninas. Antes de assinar a carta, o atirador pede para que uma casa em Sepetiba, também na zona oeste, seja doada para instituições de cuidem de animais.
A Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil confirmou no final da manhã desta quinta-feira (7) as mortes de 11 estudantes no ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio. Segundo a pasta, morreram dez meninas e um menino. Os estudantes têm entre 12 e 14 anos. Mais cedo, policiais militares e oficiais do Corpo de Bombeiros informaram que 12 crianças haviam morrido. O atirador também foi morto, mas ele não chegou a ser socorrido.
Com informações do R7

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