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22 de outubro de 2012

Brasil precisa de mais 150 mil engenheiros

A carreira de engenharia atrai apenas 10% dos universitários.
Os engenheiros aparecem entre os profissionais mais bem pagos do mercado, mas apenas 10% dos universitários brasileiros cursam carreiras ligadas às engenharias. Um cenário que afeta a capacidade de produção e inovação da indústria.
O Brasil tem hoje seis engenheiros para cada mil pessoas economicamente ativas -nos Estados Unidos e no Japão, por exemplo, a proporção é de 25 engenheiros por mil trabalhadores, segundo Financiadora de Projetos (Finep), órgão do governo federal. O déficit de 150 mil profissionais foi projetado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A falta de profissionais tornou os engenheiros os trabalhadores mais bem pagos do mercado, segundo estudo feito pelo economista Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) e da Universidade de São Paulo (USP).
Com base nos dados do Censo, foi reuniudo informações sobre os 10,6 milhões de brasileiros com diploma universitário em 2010 (e os 5,4 milhões na mesma situação em 2000) e seus respectivos salários. A conclusão foi que, em média, um engenheiro recebe hoje remuneração mensal de R$ 7.156 - valor 20,6% superior ao salário médio da categoria em 2000.
Em 2000, o Brasil tinha 141,8 mil engenheiros civis. Dez anos depois, eles eram 146,7 mil. No entanto, apesar do pequeno aumento, a proporção de graduados em Engenharia em relação ao total dos graduados caiu de 2,76% para 1,45%. "É o que chamamos de apagão de mão de obra qualificada", resume Menezes
 Fonte O Estado de São Paulo

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