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8 de agosto de 2011

Classe média gasta mais que ricos em alimentação e assistência à saúde

As famílias da chamada nova classe média (classe C), estrato de 95 milhões de pessoas, com 31 milhões emergentes na última década, gastam mais de sua renda com alimentação, habitação, vestuário, higiene e cuidados especiais, assistência à saúde, fumo e serviços pessoais do que as famílias da classe alta (classes A e B).
Os dados são da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram usados pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República para estabelecer o perfil da classe C. A informação será analisada hoje (8) por especialistas em políticas sociais, em seminário sobre a nova classe média que a SAE e o Ministério da Fazenda promovem em Brasília.
De acordo com o governo, formam a classe média as famílias com rendimento de R$ 1 mil a R$ 4 mil. Segundo o secretário executivo da SAE, Roger Leal, “a academia vem legitimando” essa faixa de renda como de classe C. “Os diferentes parâmetros usados não fogem muito dessa faixa”, disse, em entrevista à Agência Brasil. Ele reconhece, no entanto, que um intervalo de renda que começa com valor inferior a dois salários mínimos (R$ 1.090) pode ser contestado. “Sempre a definição de limites é passível de discussão”, admitiu.
Leal pondera que a faixa comporta grande variação de potencial de consumo, desde domicílios que têm R$ 250 de renda familiar per capita até domicílios com R$ 1 mil (média de quatro pessoas por domicílio) de renda. “Dentro dessa banda, há diferentes patamares e variações. Eu não estou querendo dizer que aquele que recebe R$ 250 é igual aquele que recebe R$ 1 mil”, disse, ao destacar a heterogeneidade do potencial de consumo.
(Agência Brasil)

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