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6 de fevereiro de 2011

Buracos invadem vias do conjunto Ceará

A sensação de entrar na avenida D, a primeira do Conjunto Ceará de quem tem o acesso pelo bairro Parque Genibaú, faz parecer que estamos sendo conduzidos numa máquina do tempo. A pista apresenta, em menos de 15 metros, três crateras formadas pela frouxidão das pedras de paralelepípedo, pegando praticamente as duas vias. Mesma situação descrita pelos moradores nos anos 1980.
A cada veículo que transita, piora ainda mais o problema. “Está com bem seis meses que a Prefeitura esteve aqui, bateu foto e não fez mais nada”, reclama a vendedora Vanderlice Silva Alves, 39, que trabalha numa loja em frente a um dos buracos. Ela acredita, inclusive, que as aberturas afastam seus clientes. “Eles têm medo de parar o carro e serem ‘presenteados’ com uma pedrada”. Isso porque com a passagem dos carros, as pedras são jogadas para a calçada.

Poucos metros à frente, assim que se dobra no cruzamento com a avenida B, os carros podem ter uma surpresa: é preciso fazer a conversão à direita pegando a contramão. Isso por conta de outro buraco que invade a avenida. Logo mais à frente, é preciso reduzir – muito – a velocidade porque as pedras estão soltas nas duas passagens da avenida. A aposentada Margarida Cavalcante, 65, já presenciou alguns acidentes com motos. “Uma cunhada minha quase foi atropelada e ela estava no canteiro central”, recorda.

Cada uma das avenidas visitadas no bairro é passagem para, pelo menos, uma linha de ônibus. No cruzamento da avenida B com a Ministro Albuquerque Lima, conhecida como Central, a situação é ainda pior. A área é trânsito para três linhas de ônibus e é morada para um buraco que cresce constantemente. A própria população recolhe as pedras soltas e as colocam no meio-fio. Como a abertura invade a via, para evitar cair na cratera, os carros são obrigados a invadir a contramão.

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