Autoestima aumenta na terceira idade

A expectativa e qualidade de vida para pessoas acima dos 60 anos tiveram um aumento considerável nos últimos anos. A população envelhece com atividade social ativa e, conseqüente, cuidados com aparência também têm se intensificado. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Francisco José Fontenele Bezerra, a cirurgia plástica em pessoas da terceira idade tem crescido nos últimos anos, mostrando que beleza não tem idade. “Hoje, a maior perspectiva de vida tem ocasionado o aumento da procura por pessoas com mais idade, todos querem estar bem.” Conta
O cirurgião explica que a partir dos 60 anos não é possível ter um resultado positivo apenas com aplicação de botox e com a prevenção com tratamentos estéticos e cremes. “por isso a intervenção cirúrgica na face é tão procurada nessa faixa etária,” esclarece.

A cirurgiã plástica, Cláudia Rodrigues, esclarece que para as pessoas na terceira idade, a maior procura é para cirurgiã de pálpebras e face. Segundo ela, após a cirurgia, é possível ter uma pele mais jovem por 10 a 12 anos. “A cirurgia facial trabalha as estruturas mais profundas da pele. Depois é recomendado fazer hidratação, limpeza de pele, preenchimento,” diz.

O Dr. Francisco José ressalta que as cirurgias por todo o corpo também são bastante procuradas por pessoas nessa idade. “Hoje o paciente quer se sentir bem, independe em que fase da vida ele está”.

Uma fonte que não quis ser identificada conta que aplicou uma prótese de 260 ml nos seios aos 58 anos. Para ela, esse foi um resgate para autoestima. “Me senti mais bonita e o resultado foi aprovado por minha família,” conta.

Riscos
Sobre os riscos da cirurgia, Dr. Francisco José assegura que eles são os mesmo para todas as idades. “É preciso que todos os exames sejam feitos e o paciente não tenha nenhuma problema grave de saúde. Dessa forma, as chances de alguma coisa sair errada são muito baixas”.

Segundo ele, o pós-operatório para pacientes a partir dos 60 anos é mais tranquilo do que o de pessoas mais jovens. “Essas pessoas são mais cuidados, tem menos compromissos do que pessoas de 30 anos, e isso ajuda na recuperação”, esclarece o cirurgião.
Fonte: o Estado