ETA anuncia cessar-fogo permanente na Espanha

30 de janeiro de 2011

Alimentos gordurosos aumentam os riscos de desenvolver depressão

Combatida pelo risco de aumento de colestoral e entupimento das artérias, a ingestão de alimentos ricos em gorduras trans e saturadas também aumenta os riscos de depressão, segundo um estudo espanhol publicado nos Estados Unidos, confirmando os resultados de estudos anteriores que vinculavam o consumo de comida rápida a esta doença. Os cientistas que participaram do estudo demonstraram ainda que alguns produtos, como o óleo de oliva, ricos em ácidos-graxos ômega 3, podem combater o risco de doença mental.
Autores do amplo estudo, realizado pelas universidades de Navarra e Las Palmas de Gran Canaria, acompanharam e analisaram a dieta e o estilo de vida de cerca de 12 mil voluntários ao longo de seis anos. Quando o estudo começou, nenhum dos participantes havia sido diagnosticado com depressão. Ao final, 657 tinham desenvolvido a doença.
"Os participantes com um consumo elevado de gorduras trans (gorduras presentes em alimentos industrializados e na comida rápida) apresentaram até 48% de aumento no risco de depressão quando comparados com participantes que não consumiam estas gorduras”, disse o chefe das pesquisas. Almudena Sanchez-Villegas, professor associado de medicina preventiva da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria.
O estudo, publicado na edição online do jornal PLoS ONE, destacou que a pesquisa foi realizada com uma população europeia que tem uma ingestão relativamente baixa de gorduras trans - compondo apenas 0,4% “do total de energia ingerida pelos voluntários”. "Apesar disso, observamos um aumento no risco de sofrer de depressão de cerca de 50%”, disse o cientista. "Deduzimos a importância de levar em conta este efeito em países como os Estados Unidos, onde o percentual de energia derivada destas gorduras é por volta de 2,5%”, acrescentou.
O estudo indicou que o número de pessoas com depressão no mundo é de 150 milhões de pessoas, e aumentou nos últimos anos. A causa, segundo os autores, foi a mudança radical nas fontes de gorduras consumidas em dietas ocidentais, onde substituiu-se gorduras benéficas encontradas em nozes, óleos vegetais e peixes pelas encontradas em carnes, manteiga, massas de produção industrial e comida rápida.
Os 10 melhores alimentos
Aveia - Reduz níveis de colesterol e previne doenças cardíacas
Peixes - Principalmente os ricos em ômega 3 que reduz a pressão arterial (salmão, sardinha, cavala)
Abacate - Reduz LDL (colesterol ruim) e aumenta HDL (colesterol bom)
Azeite de oliva - Reduz o mau colesterol e diminui risco de doença cardíaca
Amêndoas e nozes - Ricos em óleo graxos e ômega 3
Frutas vermelhas - Ricas em anti-inflamatórios, que reduzem o risco de doenças cardíacas e câncer
Lentilhas, grãos, feijões e linhaça - Ricos em ácidos  graxos, ômega 3, cálcio e fibras solúveis
Soja - Contém isoflavonas, que ajudam na prevenção de doenças do coração, osteoporose, diabetes e  câncer.
Vinho tinto - Possui resveratrol e polifenóis, que evitam doenças cardíacas, mas consumo deve ser moderado
Iogurte - Contém substâncias probióticas que ajudam nas funções gastrointestinais e aumenta a imunidade

Fonte:Jornal PLoS ONE

Nenhum comentário:

Postar um comentário