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6 de janeiro de 2011

Justiça decreta prisão preventiva do médico Roger Abdelmassih

Para o Ministério Público, médico poderia estar planejando uma fuga do País ao tentar renovar o passaporte
A juíza Cristina Escher, do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo expediu, a pedido do Ministério Público (MP) de São Paulo, o mandado de prisão preventiva contra Roger Abdelmassih, médico condenado a 278 anos de prisão sob acusação de estupro e atentado violento ao pudor a pacientes. 
O médico foi preso em agosto de 2009, mas havia conseguido uma liminar de habeas corpus para recorrer da condenação em liberdade. No entanto, na petição, o Ministério Público sustentou que um novo decreto de prisão seria cabível caso fatos novos surgissem
Abdelmassih pediu a renovação de seu passaporte junto à Polícia Federal (PF). Ao receber o pedido, a PF comunicou imediatamente o juiz do caso e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, que interpretou a requisição como intenção de fuga.
Jaqueline Furrier, uma das advogadas de Abdelmassih, despachou uma petição esclarecendo que não havia intenção de seu cliente cometer nenhuma irregularidade. E, mesmo podendo deixar o País com aviso prévio à Justiça, ele resolveu abrir mão de seu passaporte para não haver mal entendido.
A defesa argumenta que o médico tem o direito de solicitar a renovação do documento e que não iniciaria o processo na Polícia Federal se tivesse intenção de deixar o País. "Uma pessoa que vai à Polícia Federal com seus documentos não está pensando em fugir", afirma José Luís Oliveira Lima, outro advogado de Abdelmassih.


com informações da Agência Estado e Valor Econômico

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