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6 de dezembro de 2011

PIB do Brasil é melhor do que países ricos

Mesmo com a estabilidade do PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre, na relação com o período anterior, o Brasil continua em posição favorável em relação às maiores economias do mundo - que vivem períodos de desaceleração consecutivos ou crescimento pífio desde a eclosão da crise mundial em 2008 e agora com o auge da crise da zona do euro. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a economia brasileira ficou estável no terceiro trimestre deste ano, ante crescimento de 0,7% no segundo trimestre (dado revisado). De julho a setembro, o PIB cresceu, porém, 2,1% em relação ao mesmo período de 2010. Com o resultado, a economia do país acumula alta de 3,2% nos três primeiros trimestres do ano e 3,7% nos últimos 12 meses (quatro trimestres)
A estabilidade deste período já era esperada por parte dos analistas, enquanto muitos acreditam que o resultado seria negativo devido a influência da desaceleração da economia mundial, com quedas nos crescimentos de países ricos, como França, Espanha e Itália, e no último mês, a desaceleração da China.
Os destaques positivos são os esboços de recuperação dos Estados Unidos e Japão, cuja economia registrou alta de 0,6% no terceiro trimestre, ante o segundo, e alta de 1,6% na comparação com o mesmo período de 2010. No Japão, o PIB subiu 1,5% no terceiro trimestre, ante o segundo, mas ainda acumula perda, de 0,2%, na relação com o terceiro trimestre de 2010. Mas as duas economias vêm dando mostras de aquecimento. Destaque para a redução da taxa de desemprego dos EUA, que caiu para 8,6% em novembro, ante 9% em outubro, oferecendo um sinal de esperança para a economia. A derrocada da economia da zona do euro preocupa e aumenta a especulação sobre a necessidade do fim da moeda única. Com destaque negativo para Itália, Portugal, Grécia e Espanha, que acumulam desempenhos negativos, mesmo após inúmeras medidas de austeridade e planos ficais para redução do deficit público. A exceção no bloco fica por conta da Alemanha, que viu sua economia crescer 0,5% no terceiro trimestre e vive um momento bom sem grandes preocupações com as taxas de desemprego.
Folha

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