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25 de dezembro de 2011

Hemoce chega aos 40 transplantes de medula óssea

As equipes do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) e do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) realizaram na ultima quinta-feira, 22 de dezembro, o 40º transplante autólogo de medula óssea, aquele em que o paciente recebe células sadias da própria medula. Para a realização do procedimento, descongelam as células sadias da medula que foram armazenadas e injetam na paciente, como se fosse uma transfusão de sangue.
O paciente beneficiado pelo procedimento tem 56 anos e sofria de mieloma múltiplo, um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea por conta do crescimento descontrolado de células plasmáticas, que fazem parte do sistema imunológico do corpo e são liberadas para a corrente sanguínea. Elas constituem uma porção muito pequena das células da medula óssea (menos de 5%). Os portadores de mieloma múltiplo podem apresentar um aumento que varia de 10% a 90%.
A medula óssea é um líquido que fica armazenado dentro de alguns ossos do nosso corpo e que tem como função produzir as células do sangue. Quando um paciente tem algum tipo de doença no sangue (leucemias, linfomas, alguns tipos de anemias e outras doenças congênitas) e precisa de um transplante de medula, ele pode se submeter a dois tipos de transplante: o autólogo, quando recebe células sadias retiradas da própria medula; ou o homólogo, quando precisa receber células da medula de outra pessoa. Para isso, ele pode recorrer à compatibilidade entre familiares, especialmente irmãos; à rede de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, a BrasilCord; e também ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Hoje, o Ceará reúne mais de 102 mil doadores cadastrados no Redome.
O cadastro de doadores de medula óssea é uma listagem feita em todos os hemocentros do país e reúne as pessoas dispostas a doar. Atualmente o Ceará tem mais de 102 mil pessoas cadastrados no Redome. Para participar, basta estar saudável, ter entre 18 e 55 anos e apresentar documento de identificação com foto, como carteira de identidade, de motorista ou de trabalho. O candidato preenche uma ficha com seus dados pessoais e colhe uma amostra de 10ml de sangue.
As informações armazenadas no Redome são pesquisadas na necessidade de um transplante. Os dados do paciente que precisa receber a medula são cruzados com os dos doadores que estão no Redome, para tentar identificar compatibilidade entre eles. A chance de encontrar uma medula compatível é de apenas 1 em 100 mil. Por isso, quanto mais doadores cadastrados no registro, mais chances essas pessoas têm de sobreviver.
(Assessoria da Sesa)

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