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9 de maio de 2011

Novidades na guerra contra o peso

Cientistas americanos trouxeram a público nesta semana a notícia que todos que lutam contra a balança sempre sonharam ouvir.  Com o objetivo de encontrar uma solução para um dos maiores males que afligem a sociedade, a obesidade, os pesquisadores descobriram uma maneira de transformar a gordura corporal em um tipo melhor de gordura, que queima calorias e diminui o peso. A descoberta foi testada apenas em ratos até o momento, mas existem fortes motivos para acreditar que o processo será um sucesso em humanos também.

Nos experimentos, uma proteína ligada ao apetite nos ratos foi modificada e com isso o consumo de calorias e o peso dos animais foi reduzido. A gordura também sofreu mudanças com a modificação, de branca (gordura ruim) ela se tornou marrom (gordura boa). A gordura marrom é abundante em bebês e some ao longo do tempo, sendo substituída pela branca. Nas crianças, ela é fonte de energia para gerar calor corporal e queima calorias nesse processo.

Estimular a produção de gordura marrom no corpo poderia evitar problemas como a obesidade, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde relacionados ao excesso de peso.
A proteína modificada recebe o nome de NPY. Sem ela ativa no cérebro, os ratos tiveram uma diminuição de apetite e passaram a ingerir menores quantidades de alimento. Mesmo com uma dieta rica em gorduras, os ratos com a proteína modificada conseguiam manter o peso com uma facilidade maior do que a dos ratos normais. Foi ao comparar a composição da gordura dos ratos que os cientistas descobriram a mudança na composição da gordura, e perceberam maior quantidade de gordura marrom boa nos ratos sem a proteína ativa.

Os cientistas acreditam que essa mudança seja possível em humanos. Injetando células-tronco de gordura marrom sob a pele, eles esperam queimar a gordura branca e estimular a perda de peso. Este processo teria os mesmos resultados positivos alcançados no experimento com ratos.  Serão necessárias mais algumas pesquisas para que a boa notícia seja confirmada, mas os resultados até o momento deixam cientistas e sociedade otimistas.


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